Sem uma proposta capaz de elevar o índice de reajuste oferecido pela
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em uma reunião nesta
terça-feira, em São Paulo, o Comando Nacional dos bancários já admite
uma data para o início de greve nacional da categoria. O Sindicato dos
Bancários de Porto Alegre e Região Metropolitana (Sindbancários), assim
como as entidades de outros Estados, farão assembleias na quarta-feira
para organizar a paralisação que deve começar no dia 18, se até lá as
negociações não avançarem.
A categoria rejeitou o reajuste salarial de 6%, alegando que, nessa
hipótese, o ganho real não passa de 0,64%, descontada a inflação de 12
meses. Os bancários insistem em reajuste de 10,25%, com aumento real de
5% para os salários, além de melhoria da participação nos lucros e
resultados, valorização dos pisos, melhores condições de trabalho e fim
do assédio moral.
Nessa segunda-feira, funcionários de dezenas de agências privadas em
Porto Alegre e Canoas paralisaram as atividades em protesto. A
manifestação afetou o Bradesco, HSBC, Santander e Itaú, que permaneceram
fechados até o meio-dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário