O resgate das tradições culturais, fortalecimento do turismo,
revitalização da economia e a preservação do ecossistema e da
biodiversidade são alguns dos compromissos assumidos pelo próximo
prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP) e o vice Cacá (PMDB) durante
encontro com lideranças de Olivença e representantes da comunidade
indígena Tupinambá realizado na noite de quarta-feira, 29.
Para Jabes, é preciso associar a conservação dos valores culturais da
comunidade à geração de emprego e renda, por isso ele garante a
recuperação do Centro Cultural de Olivença e o resgate dos festejos
populares como São João, Festa do Divino Espírito Santo e Puxada do
Mastro como suportes de impulso ao turismo.
Também participaram do encontro candidatos a vereador da coligação
Por Amor a Ilhéus – Cláudio Magalhães (PCdoB), Zenaíde (PSB), Jacks
(PSB), Augusto Júnior (PSB), Gracinha Mendonça (PP) e Jamil Ocké (PP) – e
líderes dos partidos aliados, vereador Alcides kruschewsky (PSB) e o procurador federal Israel Nunes (PCdoB).
Israel Nunes disse que a comunidade de Olivença está esquecida pelo
poder público. “Quase todos os candidatos falam em Porto Sul, que trará
recursos e urbanização para a Zona Norte de Ilhéus, UPA da Zona Sul,
ponte Ilhéus-Pontal e nenhum se lembra de Olivença. A impressão que dá é
que Olivença será uma Ilha abandonada no futuro oceano de prosperidade
que Ilhéus viverá”, lamentou, elogiando a inciativa de Jabes de se
reunir com representantes da comunidade.
O cacique Sinval Magalhães lembrou o estado de abandono de Olivença
nos últimos oito anos, principalmente nas áreas da saúde, educação,
saneamento básico e transporte. “Toda Ilhéus está assim, uma verdadeira
catástrofe”. José Raimundo Nonato, ex-gerente do Balneário Tororomba,
cobrou a participação da comunidade na reconstrução de Ilhéus.
Ele afirmou que tudo que Olivença conseguiu foi na gestão de Jabes. O
gerente foi exonerado de seu cargo no dia 1° de agosto e ainda não
entende o motivo. “Fiz meu trabalho, a chuva veio e arrebentou o
balneário e não teve um representante para vir aqui e consertar. Eu
vesti a camisa e tudo que está lá foi feito com minhas mãos, como
resposta fui mandado embora sem nenhuma explicação”, desabafou.
O apicultor Rafael Pimentel recordou-se dos tempos em que o Centro
Cultural funcionava intensamente. “Tínhamos aulas de culinária e de
teatro e no primeiro ano do desastroso mandato do atual prefeito de
Ilhéus tudo foi abandonado e depredado”.
Fonte: O Tabuleiro
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