O advogado Arnaldo Malheiros Filho, que defende o ex-tesoureiro do PT
Delúbio Soares, disse nesta segunda-feira (6) que seu cliente operou
caixa 2 durante a campanha eleitoral de 2002. Segundo ele, os recursos
recebidos ilegalmente pela legenda não serviam para comprar
parlamentares, conforme a acusação do Ministério Público.
“O PT não podia fazer transferência bancária porque o dinheiro era
ilícito mesmo (..). Delubio não se furta a responder ao que é
responsável. Ele operou caixa 2? Operou. É ilícito? É. Ele não nega. Mas
ele não corrompeu ninguém”, disse Malheiros.
Delúbio Soares é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa. Entretanto, para Arnaldo Malheiros a acusação é “pífia”.
“A verdade é que a prova é rala, não se presta à condenação de
Delúbio Soares de maneira nenhuma”, disse durante a sustentação oral na
sessão de julgamento do mensalão desta segunda-feira. Ele usou 40 dos 60
minutos a que tinha direito para fazer a defesa de seu cliente.
Marcos Valério
Considerado o principal operador do esquema do mensalão, o
publicitário Marcos Valério foi defendido pelo advogado Marcelo
Leonardo, com o argumento de que Valério operava dinheiro não
contabilizado para partidos aliados ao PT.
Segundo o advogado, o dinheiro arrecadado pelo publicitário tinha
origem legal e destinava-se ao pagamento de dívidas eleitorais dos
partidos.
“Fato provado é o caixa 2 de campanha eleitoral. Marcos Valério
sempre disse que [o então tesoureiro do PT] Delúbio Soares afirmou que o
PT tinha dívida de campanha eleitoral própria e assumida com partidos
da base”, resumiu Leonardo.
Fonte: Site Varela Noticias
Fonte: Site Varela Noticias
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